sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Repensar o valor da família...


    Quando pensamos em família, muitas imagens nos vêm à mente: Belas histórias, outras não tão belas assim. As figuras do pai e da mãe, dos avós, dos irmãos, etc. Nossa família nos marca profundamente, mais do que podemos supor. Volta e meia ouve-se alguém dizer: “Você falou igualzinho seu pai.” “Você é a cara da sua mãe.” Para alguns, palavras assim agradam. Para outros não, pois provavelmente não gostem de ver refletidos em si, traços de alguém que lhes tenha deixado marcas negativas. O dito popular é realmente verdadeiro: “Família é tudo”.
    Há famílias bem estruturadas, onde carinho e respeito são vividos e ensinados. E há aquelas construídas longe desse ideal, que mais que um ideal é a base onde se constrói um ser humano com capacidade de relacionar-se bem consigo, com o outro e com Deus.
    Há pessoas que não se amam e não se aceitam por que, já desde o ventre da mãe se sentiram rejeitadas. Porque não encontraram amor no olhar da mãe, porque nunca sentiram segurança no abraço do pai. Há pessoas difíceis de conviver porque não foram educados para o amor, mas para a competição. Só tiveram exemplos de ganância, de desrespeito aos outros. Há pessoas sem fé por que não aprenderam em casa o que isso significa. Você pai, você mãe, marque bem isso: Nossa fé, nossa capacidade de crer ou não em Deus, também nasce na família.
    Hoje, mais do que nunca, temos a necessidade de repensar o valor da família. Repensar o que significa o divórcio para um filho, e ao mesmo tempo, o que significa um pai e uma mãe vivendo em um constante “pé de guerra” dentro de casa. Repensar que família não é somente uma união fundada no afeto entre duas pessoas que se sentem sexualmente atraídas, mas na complementariedade de um homem e uma mulher que tem a divina capacidade de gerar vida e educá-la para o amor.
    Por isso, você que almeja o matrimônio, pense bem no que significa casar. Afinal, o matrimônio é a base da família. Você que já é pai ou mãe, reflita sobre a forma como trata seus filhos, sobre o que o seu jeito de ser ensina a eles. Reflitam pais, sobre o que sua convivência deixa como herança para seus filhos. E você que é filho, pense na forma como se relaciona com seus pais: Será que não dá mais valor aos colegas e à internet do que a eles?
    Não é à toa que a família é tão atacada pela mídia. Destruir a família é tornar o ser humano vulnerável a qualquer idéia, ao consumismo, a valores diferentes daqueles que pais cristãos podem ensinar. Temos realmente necessidade de repensar a família. Afinal, como dizia João Paulo II, “o futuro da humanidade passa pela família”.

Texto: Fagner José Wilman.

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