quinta-feira, 2 de maio de 2013


MAIO MÊS DEDICADO À MARIA.


Maio é um mês muito alegre, especialmente, para nós que amamos a Mãe de Jesus. 
É o mês das mães, dos trabalhadores, das flores e das crianças vestidas de anjinhos, homenageando Àquela que é considerada a Arca da Nova Aliança. Até a natureza colabora com essas homenagens, proporcionando-nos um clima ameno e perfumado, para celebrar a Mulher que, mais que qualquer outra pessoa, procurou seguir o ensinamento de Jesus: “Sede perfeitos como o Pai celestial é perfeito”. 


A devoção mariana é plantada sobre os pilares da nossa fé. Antes de voltar para o Pai, Jesus deu-nos Maria como nossa Mãe. Deixou-a como um presente e modelo a ser seguido, se quisermos viver de acordo com a vontade de Deus, na plenitude do Espírito Santo. 


Maria é a primeira entre os cristãos que confia e espera a salvação. Ela é a humanidade passada a limpo, pois viveu a santidade em plenitude. Maria foi a primeira cristã a ser educada pela presença do Espírito de Deus. Através do Espírito Santo, Maria, que na língua hebraica quer dizer “amada de Deus”, foi se transformando em bondade, mansidão, compreensão, silêncio e cooperativismo. 


Na Anunciação, a Virgem Maria entregou-se completamente a Deus, manifestando de forma perfeita a obediência da fé, porque acreditou que “nada é impossível a Deus”.
Pela fé, Maria acolheu o anúncio e a promessa trazida pelo Anjo Gabriel, o mensageiro do Altíssimo. Maria foi e sempre será um exemplo de doação, por ter colocado a própria vida à disposição de Deus. “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38). A Anunciação a Maria inaugura a "plenitude do tempo" (Gl 4,4), realiza a Nova Aliança e dá início à Boa Nova do Evangelho. “Para ser a Mãe do Salvador, Maria 'foi enriquecida por Deus com dons dignos para tamanha função”
(CIC § 490). 


"Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!" (Lc 1,45). Na grandeza de sua fé e com o coração aberto, 
Maria aceitou plenamente a vontade de Deus. Em virtude dessa fé, todas as gerações 
a proclamarão Bem-aventurada. Com Ela aprendemos que o importante não é entender os planos de Deus na nossa vida, mas nos entregarmos a Ele. 


Tudo o que Maria fazia era com alegria. No Magnificat constatamos esta alegria e plenitude do Espírito Santo. “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador” (Lc 1,46s). A humildade e a modéstia são traços marcantes da personalidade de Nossa Senhora, que sempre preferiu servir no silêncio e no anonimato. Numa atitude de amor e fé, transformou-se em discípula de Jesus. 


Com sua vida, Maria ensina como o cristão deve viver e, com autoridade materna, pode nos dizer: Sigam a mesma estrada da fé que percorri e pertencerão ao povo das Bem-aventuranças, pois felizes os que, no meio da escuridão, acreditam no resplendor da Luz! 


A prova mais difícil para a fé de Maria foi a do Calvário. A Mãe acreditou, esperando com toda esperança e, “de pé”, na fé, assistiu a crucificação e morte do Filho amado. Seu coração havia sido transpassado pela espada da dor. Ninguém sofreu mais que ela! Mas também nenhuma outra pessoa viveu a alegria da Ressurreição de Jesus e a promessa de Deus Pai se cumprindo como Ela!


Maria ajudou a dar Cristo ao mundo. Nós também temos a missão de ajudar a trazer Cristo ao nosso próprio mundo. Onde quer que estejamos e seja qual for a maneira como vivemos, nossa Mãe Maria está sempre atenta para nos ajudar a encontrar, em Cristo, o caminho para a casa do Pai. Nossa Senhora é a Mãe e modelo da Igreja. Ela permaneceu fiel na união com Seu Filho até a cruz, e jamais deixou de ser a serva humilde do Senhor. A Santa Madre Igreja confessa que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus (Theotókos). 


Peçamos como o Papa Francisco nos ensina: “Maria, Mulher do Sim, fazei-nos conhecer cada vez melhor a voz de Jesus e ajudai-nos a segui-la!”.

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